sexta-feira, março 8

Habilidades sociais para trabalhar em equipe.

Tradução livre de um trecho do Livro Team Geek de Brian Fitzpatrick e Ben Collins-Sussman (http://shop.oreilly.com/product/0636920018025.do), desculpe se o texto ficar difícil de ler, meu inglês não é muito bom.


Os três pilares

[...]. Se trabalho em equipe é a melhor rota para produzir um excelente software, como alguém constrói (ou encontra) uma equipe excelente?

Não é tão simples assim. Para conseguir o nirvana colaborativo, primeiro você precisa aprender e abraçar o que nós chamamos de “Os três pilares” das habilidades sociais. Estes três princípios não são sobre lubrificar as rodas dos relacionamentos; eles são o fundamento no qual todas as interações e colaborações saudáveis são baseadas.

Humility (Humildade)
Você não é o centro do universo. Você é nem onisciente nem infalível. Você está aberto para o autoaperfeiçoamento.

Respect (Respeito)
Você realmente se preocupa com os outros que trabalham com você. Você os trata como seres humanos, e aprecia suas habilidades e realizações.

Trust (Confiança)
Você acredita que os outros são competentes e vão fazer a coisa certa, e você está OK com deixá-los conduzir quando apropriado.

Juntos, nós referimos a estes princípios como HRT. Nós pronunciamos isso como “heart” e não “hurt” porque é tudo sobre diminuição da dor e não sobre ferir pessoas. De fato, nossa principal tese é feita diretamente nesses pilares:

Quase todo conflito social pode fundamentalmente ser rastreada até uma falta de humildade, respeito ou confiança.

Isso pode parecer implausível no começo, mas faça uma tentativa. Pense sobre alguma situação social desagradável ou inconfortável em sua vida até agora. No mais básico nível, todo mundo está sendo apropriadamente humilde? As pessoas estão realmente respeitando uma a outra? Existe confiança mutua?

Nós acreditamos que estes princípios são tão importantes que nós estruturamos esse livro em volta deles.

Esse livro começa com você: levando você a abraçar HRT e realmente internalizar o que isso significa para colocar HRT no centro de suas interações. O primeiro capítulo é sobre isso. Daqui nós criamos círculos de influencia cada vez maiores.

[…]

Nós então examinamos as pessoas que estão interagindo com o seu time diariamente, mas podem não ser parte da cultura da equipe. Esses podem ser colegas de outros times, ou apenas voluntários se oferecendo para ajudar no seu projeto. Muitos deles não apenas desconsideram o HRT, mas podem ser completamente venenosos! Aprender a defender sua equipe deles é a primeira ordem de negócio. Contudo, remover suas presas e sugar eles para sua cultura pode ser um objetivo final. Essa é uma excelente forma para expandir uma equipe.


Abrace HRT para o nirvana colaborativo


Muitas equipes trabalham dentro de uma grande companhia, e esse ambiente pode frequentemente ter muito de um impedimento como pessoas venenosas. Aprender como navegar nesses obstáculos organizacionais pode ser a diferença entre lançar um produto ou ter o mesmo produto cancelado.

Por fim, nós consideramos os usuários do seu software. As vezes nós esquecemos que eles existem, mas eles são a seiva do seu projeto. Sem usuários, seu software não tem propósito. Os mesmos princípios do HRT que prosperam na sua equipe podem e devem ser aplicadas para a forma que você interage com seus usuários, e os benefícios colhidos são tremendos.

Vamos parar por um momento.

Quando você pegou esse livro, você provavelmente não estava pensando que estava entrando em um tipo de grupo de apoio semanal. Simpatizamos. Lidar com problemas sociais pode ser difícil. Pessoas são confusas, imprevisíveis, e frequentemente irritantes para interagir. Antes de colocar energia em analisar situações sociais e fazer movimento estratégicos, é tentador amortizar todo o esforço. É muito mais fácil sair com um compilador previsível, não é? Porque se incomodar com as coisas sociais em tudo?

Aqui está uma citação de uma fomas palestra de Richard Hamming:
Pegando um problema para contar piadas para as secretarias e sendo um pouco amigável, eu tenho uma magnífica ajuda no secretariado. Por exemplo, uma vez por uma razão idiota todos os serviços de reprodução de rádio na Murray Hill foram atados. Não me pergunte como, mas eles foram. Eu queria alguma coisa pronta. Minha secretaria chamou alguém na Holmdel, entrou no carro da companhia, fez a viagem de uma hora e pegou isso reproduzido, e então voltou. Foi uma recompensa para as vezes que eu tinha feito um esforço animá-la, contar piadas e ser amigável; isso era, que pequeno trabalho extra que mais tarde foi pago para mim. Percebendo que você precisa usar o sistema e estudando como fazer o sistema fazer seu trabalho, você aprende como adaptar o sistema para seus desejos.

A moral disso é: não subestime o poder de jogar o jogo social. Isso não é sobre enganar ou manipular pessoas; isso é sobre criar relacionamentos para ter as coisas prontas, e relacionamentos sempre duram mais que projetos.

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